Nunes dos Santos |
Quando era muito pequeno, acreditei, durante algum tempo, que a electricidade só funcionava porque havia uns anõezinhos minúsculos que viviam dentro dos fios, dos interruptores e das lâmpadas e que faziam funcionar aquela coisa que, habituado a ter só a luz nocturna dos petromax ou das fogueiras, eu achava vagamente mágica.
Com os computadores passa-se alguma coisa semelhante: acontecem coisas que que por vezes parecem magia de fadas boas e outras maldades de feiticeiras.
Com o post anterior passou-se uma dessas feitiçarias: sem saber porquê, desapareceu o texto que eu planeara para ser ilustrado pela foto (que agora repito).
Vou, por isso, identificar o fotografado: trata-se de um caçador profissional, que vivia em Balama (vizinho do Natupile, portanto) o Nunes dos Santos.
Era um homem muito moreno, de cabelo ondulado e um farto bigode e um grande caçador. Pelo menos, é assim que o recordo.
Gosto particularmente desta fotografia e do "ar cinematográfico" do Nunes dos Santos, muito Clark Gable em "Mogambo" ou John Wayne em "Hatari!".
Já agora: "Hatari" significa "perigo", em swahili.
Um comentário:
Töni
Na foto onde está a Dna.Maria Luisa Cunha Alegre e a tua Mãe minha querida Tia é a Dna. Guilhermina Silvestre
A propósito sabes por onde anda a filha dela Carla?A Daniela eu soube à muitos anos que tinha falecido-será?-espero que não
Abraço
Julio
Postar um comentário