Recorro, mais uma vez, às fotografias de Celestino Gonçalves, meu velho amigo.
A legenda da foto é dele, como dele é a descrição da máquina fotográfica que usou:
a "Clarus, uma famosa máquina americana em aço inox, equipada com três lentes, uma delas teleobjectiva ideal para captar imagens a média distância. O bonito e resistente estojo em cabedal rígido, vinha repleto de pertences, tais como filtros, fotómetro, pinceis de limpeza, borracha de ventilação, etc. Era a máquina ideal para me acompanhar nas campanhas do mato que iria ter pela frente, visto que fora concebida para suportar a dureza das reportagens nas frentes de combate durante a segunda guerra mundial."
Não sou, de maneira nenhuma, um expert em fotografia e agradeço a Deus e à tecnologia as máquinas que permitem, com uma simples pressão num botãozinho, fazer fotografias aceitáveis para mostrar à família.
Mas não é difícil reconhecer a qualidade desta, sobretudo tendo em consideração a data (1958).
Não reconheço o acrobático (e elegante) guarda-redes e não lobrigo o equipamento do Atlético.
Depreendo, no entanto, que o Atlético seria uma das equipas a jogar nesta partida.
Dentre os guarda-redes do glorioso Atlético, vem-me imediatamente à memória o António Granjeia, que me lembro bem de ver jogar muitas vezes. O seu irmão Henrique, exímio e rápido avançado, veloz e com grande poder de finta (entre outros talentos), também ocupou a baliza, certamente por algum irritante impedimento do titular.
Eram assim, os craques do Atlético: polivalentes, jogando em qualquer lugar, desde que pudessem dar uns pontapés na bola!
G'anda Atlético, a melhor equipa de Montepuez e arredores (mesmo incluindo o Arsenal de Balama) !
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