A Moçambique, aqui, vim deportado,
Descoberta a cabeça ao sol ardente;
Trouxe por irrisão duro castigo
Ante a africana, pia, boa gente.
Graças, Alcino
amigo,
Graças à nossa
estrela!
Não esmolei, aqui não se mendiga;
Os africanos peitos caridosos
Antes que a mão o infeliz lhe estenda
A socorrê-lo correm pressurosos.
Graças, Alcino
amigo,
Graças à nossa
estrela!
Tomás António de Gonzaga, o árcade que imortalizou “Marília de Dirceu”. Condenado pela sua participação na Inconfidência Mineira, teve a sua sentença de morte comutada na pena infamante de degredo que cumpriu na Ilha de Moçambique, onde morreu em 1810.
Um comentário:
Obrigada por disponibilizar este poema aqui!
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