Como disse Proust, "a melhor parte da nossa memória está (...) fora de nós. Está num ar de chuva, num cheiro a quarto fechado ou no de um primeiro fogaréu, seja onde for que de nós mesmos encontremos aquilo que a nossa inteligência pusera de parte, a última reserva do passado, a melhor, aquela que, quando se esgotam todas as outras, sabe ainda fazer-nos chorar".
30.9.11
Já se vê o mar!
Aqui, neste preciso lugar, logo a seguir a uma subida e a uma pequena curva, "vê-se o mar" pela primeira vez na viagem.
Na verdade, é uma das várias lagoas de água salobra junto a Pemba.
Mas era "o mar" e, dentro da cabina do carro, rebentava uma grande excitação, com gritos e vozes em coro que, inevitavelmente, acabavam por provocar uma ordem paternal para acabar com o barulho.
A viagem está quase a acabar.
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