Como disse Proust, "a melhor parte da nossa memória está (...) fora de nós. Está num ar de chuva, num cheiro a quarto fechado ou no de um primeiro fogaréu, seja onde for que de nós mesmos encontremos aquilo que a nossa inteligência pusera de parte, a última reserva do passado, a melhor, aquela que, quando se esgotam todas as outras, sabe ainda fazer-nos chorar".
27.5.11
Entrada pela Avenida
A Avenida, vista do Nepara (por onde, agora, se entra na cidade).
É larga, as duas faixas de cada lado bem sinalizadas, a separação ao meio e o asfalto bem cuidados.
A fundo, o Edifício Gulamhussein.
Estou mesmo em Montepuez e as diferenças já não fazem agitar a superfície do lago da memória.
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