Como disse Proust, "a melhor parte da nossa memória está (...) fora de nós. Está num ar de chuva, num cheiro a quarto fechado ou no de um primeiro fogaréu, seja onde for que de nós mesmos encontremos aquilo que a nossa inteligência pusera de parte, a última reserva do passado, a melhor, aquela que, quando se esgotam todas as outras, sabe ainda fazer-nos chorar".
11.8.11
A casa do Adone
A caminho da fábrica de descasque de arroz passa-se na casa do velho Adone, o italiano mais moçambicano da História.
Resisto a contar alguma das estórias que deixou para trás. Milhares delas mas, talvez, não tantas como os descendentes.
Agora, até há uma antena parabólica.
Se a visse, o Adone havia de fazer algum comentário escatológico...
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