9.6.11

A Pensão

Segundo o primo João Junqueiro, a "Pensão Russo".
Lembro-me dela como "Pensão Mariana".

8.6.11

O Talho





À frente da casa do João Junqueiro,
o "talho do Castelo Branco".

Citação II

Para continuar a reconstrução de si mesmo, o poeta conta com o auxí-
lio de objetos, como a fotografia, na parede, que lhe faz aflorarem as lembranças de
Itabira e que não o deixa afastar-se de sua origem. Essas lembranças esquecidas, ou
melhor, ocultas na fotografia permitem constituir a sua tradição, revelando as características de sua terra, de seus conterrâneos e, por conseguinte, dele próprio.

IVAN ANTONIO IZQUIERDO - a propósito de Carlos Drummond de Andrade

6.6.11

Mohmad Yussuf

Entrámos na loja.
O objectivo era perguntar onde é a casa do João Junqueiro.
"Está de passagem? É a primeira vez que vem a Montepuez?"
Que não, era daqui; há muitos, muitos anos...
Quando disse o nome do meu pai, a cara iluminou-se num claro sorriso e um pequeno grito: o nome, claro, do meu irmão.
"Não, não...sou o outro".
Mohmad Yussuf, colega da escola primária, amigo de infância.
Entre lembranças comovidas ("o velho teu pai", " avelha, como está a velha?", "a tua irmã registou meu filho!"), uma lágrima indiscreta e manifestações de sportinguismo - ao fundo da foto podem ver-se posters representando equipas do SCP, alguma bem antigas - , o Mohmad foi aviando uma capulana com que a Paula se encantou.
Chamou a mulher para uma fotografia, que aqui fica.
Depois, foi levar-nos à loja, por onde já tinhamos passado, e mostrou-nos a casa do João Junqueiro, o "João Gordo".
"Agora, fotografia dos dois. Teu pai, grande velho, grande homem".
É bom ouvir, outra vez.

2.6.11

Mais uma perspectiva da Avenida

Ao fundo, o Nepara.

Citação I

“O que vai se apagando são os detalhes não emocionais. Cada vez que há uma circunstância que evoca algo emocional, que pode ser nossa própria vontade, evocamos os detalhes emocionais”.


Ivan Antonio Izquierdo