27.1.12

Festa no Natupile

De vez em quando, havia festas no Natupile. Vinham, então, verdadeiras excursões de Balama e Montepuez.
As duas fotos que ilustram este post ilustram uma dessas ocasiões.

Tenho alguma dificuldade em identificar a maioria das pessoas presentes. Na de cima, está o meu Pai à esquerda, em primeiro plano e, ao fundo, sentado "ao contrário" na cadeira, o senhor Cunha Alegre (tal como na outra foto, em que aparece do lado esquerdo).
 Na fotografia seguinte, além do já citado Cunha Alegre,  reconheço a Tia Mariana, a única senhora que está de frente para o fotógrafo. Ao fundo, um gandulo descalço, comme il faut e era a regra no Natupile, parece ser o meu primo Beto. Distingo, ainda, a minha prima Fernanda e o Almeida. O último, à direita, julgo ser o Rosa, colega e amigo do Almeida.
Nesta festa, teria acontecido, reza uma crónica, um precalço que foi, durante muito tempo, tema de conversa e gargalhada.

A Tia Irene era, já o disse neste blog, um respaldo e fornecia lugares de exílio e protecção para qualquer de nás, em caso de f´´uria adulta e risco de castigo (não creio que os filhos, Beto e Lelo usufruissem da mesma magnanimidade) e, portanto, era adorada pela criançada.
Mas, nesse dia, por medo, repugnância ou má disposição, recusou as facécias de um pequenino macaco que tinha sido adoptado por nós.
O símio, que não tinha a boa índole da Tia Irene, escorraçado por esta, tomou-a de ponta, se assim me posso exprimir.
Amuado, subiu para a árvore debaixo da qual se sentava a sua inimiga e, num acto de inqualificável desforço, atingiu-a com um vingativo chichi.

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