A entrada da SAGAL.
A Sociedade Agrícola Algodoeira foi a empresa que, em Cabo Delgado, aplicou o princípio da produção forçada de algodão que transformou os cultivadores comunais em camponeses.
Obrigados a cultivar algodão a partir de sementes fornecidas pela companhia, vendiam, após a colheita, toda a produção à "concessionária" a um preço fixado por esta.
Esquema típico do colonialismo, com algumas características de trabalho forçado, o sistema fez da SAGAL (e das suas homólogas em relação às áreas concessionadas) a mais forte empresa da zona e a maior empregadora.
A SAGAL e suas congéneres justificavam o dito "o algodão é a mãe da pobreza".
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